Vampiros na Europa
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O Abraço

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Mensagem  Papa Zulu Qui Jan 31, 2013 9:26 am

Nem toda vítima do Beijo do vampiro torna-se um Membro. Criar um novo vampiro exige um esforço consciente, e freqüentemente, permissão. O Abraço é o termo corrente para o ato de transformar um mortal em vampiro. Quando um vampiro deseja gerar a sua progênie, sua caça toma um novo rumo. Ele não mais está a procura apenas de alimento; invés disso ele se torna mais exigente e procura pessoas que justificam a imortalidade.

As razões variam de Membro para Membro. Alguns selecionam mortais que possam "oferecer algo em troca" à depravada raça dos Membros, outros procuram por pessoas que devem ter seus talentos preservados para sempre. Há outros que usam o Abraço de maneira vingativa e perversa, pelo simples desejo de ver os mortais escolhidos sofrerem, como os Nosferatu que escolhem os mais belos e vaidosos que apreciam quando essas crianças fritam angustia enquanto se transforma num monstro deformado. Mas a maioria Abraça movidos a solidão ou desejo. Os Membros dificilmente Abraçam por desleixo. Mas alguns são levianos, negligentes ou simplesmente descuidados. Um grande exemplo disso é a linhagem dos Caitiff, que "nasceram" acidentalmente após terem siso deixados por um vampiro descuidado ou que abandonaram seus senhores negligentes.

O ato do Abraço não é complexo. Primeiramente, o vampiro drena o sangue de sua vítima até o ponto de morte. Após remover todo o cobiçado sangue mortal da criança, o senhor põe uma quantidade do seu próprio sangue na boca da vítima, podendo se desde um simples fio de vitae amamentando-o usando o pulso. Qualquer que seja o caminho seguido, a vítima sofre uma morte física e espiritual, somente para se erguer sobrenaturalmente mais tarde. Na maioria das vezes, a morte é um período de grande dor e angústia; a vítima sofre convulsões e choques enquanto seu corpo perde a vida. No momento do renascimento, um processo místico transforma o corpo já morto da vítima, corrigindo imperfeições e freqüentemente imperfeições e tornando o corpo mais bonito, ainda num modo surreal. Os sentidos se ampliam, estímulos táteis nunca apreciados pelo toque, tonalidade de cor imperceptíveis ao olho humano além de inúmeros odores anteriores indistinguíveis.

Mas as primeiras noites são uma época de tristes revelações. Muitas das crianças da noite não conseguem competir com o horrível mundo da noite para qual foram tragadas, e preferem enfrentar os destruidores raios de sol a continuar com suas existências.
Papa Zulu
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